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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Quando tu vês que seu esforço novamente foi em vão, só assim você percebe que aquele ditado clichê não passa de uma mera verdade, o mundo realmente não vai parar para que você o concerte. As pessoas não se importam com o quê você realmente acha sobre todas as coisas, e daí você bate novamente com a cara na porta, a mesma que estava aberta para tua sublima entrada, simplesmente se fechou. Foi só mais uma das dezenas que se fecharam na tua cara, te deixando á frente de um olho mágico apenas, onde você não vê, mas a pessoa lá dentro só abrirá se realmente quiser e a imagem refletida for agradável.
Você fica á espreita apenas na ansiosa espera de que ela abras novamente a porta, que te acolha em seus braços, mas aos poucos você percebe que isso não vai acontecer. É complicado quando a pessoa apenas te deixa plantada em algum banco da praça com um buquê de rosas, afinal estúpidas... Te deixa ali sentada com as estúpidas, decorando aqueles poemas ridículos que idealizam o amor como uma forma de vida inexistente nos anéis de saturno. Como sempre, você fica ali, cai a noite, vem a lua... Mas você não desiste, na espera que á pessoa um dia ou outro apareça. Você fica ali, sol, chuva, noite, dia, amores, desamores... Enfim dias após ela aparece com a desculpa lavada por mentiras de que apenas se atrasou, e que sempre esteve a caminho. Você idiota como de costume, acredita, você sempre acreditou.
Seria como um frenesi, ela te iludi, te usa para a própria felicidade, mais na verdade ela nem te conhece, você pára e olha ao redor. Você sim a conhece ou acredita nisso, você sabe e conhece cada passo dado por ela, cada trecho de música cantado em tal êxtase momentâneo de prazer, você conhece cada linha daquelas folhas rasuradas várias e várias vezes. Depois você percebe que não sabe tanto assim, mas apenas o quê não sabe é tudo aquilo que realmente deveria saber. "

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